Liderança ágil: O que é e como desenvolvê-la?

Liderança ágil é considerada hoje uma competência fundamental para obter sucesso de forma contínua e sustentável nos negócios, em meio a um ambiente complexo em com taxa de mudanças cada vez mais acelerada.

Neste artigo, você verá o que é de fato liderança ágil e como desenvolver sua própria agilidade de liderança para gerar mais impacto nas organizações e no mundo ao seu redor.

Boa leitura!

Líderes que ainda acreditam que seus segmentos de negócio estão protegidos contra mudanças e disrupções parecem não estar tão atentos ao que está acontecendo no mundo.

A verdade é que já a algum tempo a maior parte das organizações está sofrendo uma pressão tremenda para reter os clientes existentes e atrair novos. E para isso estão sendo obrigados a inovar e se adaptar rapidamente como nunca.

Neste sentido, essa alta volatilidade e incerteza impactam não somente a relação com os clientes, mas também o relacionamento entre líderes e liderados e demais stakeholders.

Para encarar esta nova economia com mais eficácia, é preciso evoluir a maneira como pensamos sobre nosso papel como líderes organizacionais, nosso relacionamento com colaboradores e parceiros, e aumentar nossa adaptabilidade e criatividade para alcançar melhores resultados.

Porém, isso parece ainda não estar claro para muitos líderes. Vivemos hoje uma crise global de liderança, mesmo sabendo que o fator de sucesso mais crítico para o crescimento dos negócios é o desenvolvimento de líderes.

É neste contexto que a liderança ágil se torna uma das alavancas mais poderosas para melhorar os resultados.

Conforme citado por Robert Anderson  no livro Mastering Leadership:

"A menos que líderes atuem em seu próprio desenvolvimento, é improvável que eles gerem transformação nos negócios".

O que é liderança ágil?

Embora agilidade e liderança sejam palavras já bastante conhecidas nas organizações, a combinação das duas talvez ainda não seja. 

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Agilidade 

O termo agilidade está cada vez mais presente no dia a dia dos negócios. Mas o que é agilidade? Vejamos a definição de Jim Highsmith:

“Agilidade é a habilidade de criar e responder às mudanças para lucrar em um turbulento ambiente de negócios.”

Phillipe Kruchten, referência em processos de desenvolvimento de software, define “agilidade” da seguinte forma: 

“Agilidade é a habilidade que uma organização tem de reagir e se adaptar a mudanças no seu ambiente de forma mais rápida do que a taxa dessas mudanças.”

Essas definições, embora coerentes, trazem uma das perspectivas da agilidade: a agilidade de movimento, de ação, obtida muitas vezes com a adoção de métodos ou frameworks ágeis que ajudam times e empresas a serem mais adaptativos e responsivos. 

Na verdade, esta perspectiva da agilidade está relacionada à gestão ágil. Já a segunda perspectiva, geralmente ignorada por muitos líderes, traz a agilidade de pensamento e comportamento - a capacidade de pensar, aprender e agir de forma ágil. 

Isso requer estarmos conscientes e presentes sobre o que se passa ao nosso redor e sobre a forma como interagimos com demais líderes, liderados, parceiros e stakeholders.

Liderança

Liderança é um ato de serviço para focar, influenciar, conectar, alinhar e unir um grupo de pessoas para gerar um resultado positivo e valioso com base em um propósito significativo. 

Neste sentido, essa definição coloca ênfase mais na ação (o “ship” de “leadership”) e menos no cargo ou título. Liderança é uma ação que pode vir de qualquer pessoa, independentemente de papéis ou cargos formais normalmente associados à posição de um líder.

Liderança ágil

Ao combinarmos agilidade com liderança, falamos então de liderança ágil, ou agilidade de liderança. 

Com base em profundas pesquisas sobre o desenvolvimento humano voltado à liderança, os consultores e coaches executivos Bill Joiner e Stephen Josephs verificaram que líderes crescem em vários estágios de desenvolvimento para melhorar sua eficácia ao longo do tempo.

Neste sentido, a liderança ágil é uma exploração contínua de novos pensamentos e práticas para desenvolver continuamente novos hábitos.

Assim, podemos dizer que líderes ágeis buscam de forma intencional seu desenvolvimento rumo a maior criatividade e colaboração, aprendendo a se adaptar aos ambientes em rápida mudança ao seu redor.

A grande maioria dos programas de desenvolvimento de liderança do mercado dão ênfase no desenvolvimento horizontal das pessoas. 

Isto significa que os indivíduos aumentam suas habilidades (com ferramentas, processos, frameworks, etc), porém, com o mesmo nível de consciência atual.

Embora este seja um caminho possível, o desenvolvimento da liderança ágil requer mais do que aquisição de habilidades. Diferente do desenvolvimento horizontal, o que buscamos com a liderança ágil é também o desenvolvimento vertical

Ao trabalhar seu desenvolvimento vertical, líderes aumentam sua consciência em tempo real por meio de abertura e coragem para experimentar situacionalmente novas abordagens no seu dia a dia, rumo ao desenvolvimento de novas competências. 

Neste sentido, conseguimos ir além de apenas explorar os pontos fortes e fortalecer os fracos (abordagem tradicional). 

Quanto maior a agilidade de liderança de um indivíduo, mais expandida é sua forma de enxergar a si mesmo e o mundo - mais o indivíduo consegue gerenciar os seus gatilhos emocionais e navegar em dualidades e paradoxos que não têm respostas “certas”.

Portanto, para ter mais eficácia ao navegar em ambientes mais complexos, com mais incertezas e em rápidas mudanças, o desenvolvimento da nossa agilidade de liderança é algo primordial.


De onde surgiu o conceito de liderança ágil?

A liderança ágil surgiu a partir da necessidade de maior adaptabilidade de líderes em cenários complexos. Os temas a seguir foram grandes influências para o desenvolvimento da liderança ágil:

  • Toyota Production System (TPS) e a Manufatura Lean
  • Desenvolvimento ágil de software
  • Desenvolvimento de liderança
  • Desenvolvimento vertical

Toyota Production System (TPS) e a filosofia Lean

Um dos avanços econômicos mais significativos da história da manufatura aconteceu por conta da contribuição de duas pessoas brilhantes que resultou no posicionamento da Toyota no topo da indústria automobilística. 

  • William Edwards Deming, estatístico, professor e responsável por otimizar os processos produtivos dos EUA durante a segunda guerra mundial.
  • Taiichi Ohno, engenheiro japonês que começou a desenvolver seu método em 1945, o TPS (Sistema Toyota de Produção) e o aperfeiçoou até 1965. 

Mas qual foi o impacto deles com relação à liderança?

Além de revolucionar o processo de manufatura, Deming e Ohno desafiaram de frente os princípios de liderança predominantes até então definidos pelo Taylorismo, colocando os trabalhadores como principais donos responsáveis pelo processo e pelo controle da qualidade.

Neste sentido, eles transferiram o poder dos gestores para os trabalhadores. Por exemplo, segundo o conceito de “stop the line” (“pare a linha”), caso um trabalhador encontrasse um problema de qualidade, ele tinha autonomia para interromper o processo produtivo e  analisar a causa raiz (“Five Why’s”) e tratar o problema de imediato junto com os demais trabalhadores próximos ao problema.

Embora muitas organizações possam ter adotado os princípios do Lean/TPS, poucas tiveram o mesmo sucesso por não incorporar em sua cultura aspectos como o respeito pelo trabalhador.

Desenvolvimento ágil de software

A partir de 1980, as primeiras formas de desenvolvimento ágil de software começaram a surgir - Programação Adaptativa (1980), Método Espiral (1985) e Desenvolvimento Rápido de Aplicações (1988). 

Métodos e frameworks como Scrum, Extreme Programming e Kanban emergiram a partir dos anos 90, dando início a um importante período de evolução na disciplina de desenvolvimento ágil de software.

Em 2001, um encontro dos precursores dos métodos ágeis em Snowbird, nos Estados Unidos, deu origem ao Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software, o qual contém 4 valores e 12 princípios que até hoje e guiaram todo o movimento da agilidade.

Leadership Development

A partir de 1960, a comunidade de desenvolvimento de liderança passou a comprovar novas abordagens de liderança, desafiando as abordagens tradicionais até então predominantes. 

Alguns exemplos são a Teoria X & Y (1960), a Liderança Servidora (1970) e a Liderança Situacional (1975). Segundo essas pesquisas, os resultados eram melhores quando o líder se colocava a serviço dos colaboradores. Outra descoberta foi que a motivação dos trabalhadores vinha de dentro (intrínseca) e não do líder por meio de ameaças e incentivos externos.

Muitas dessas teorias inspiraram fortemente o movimento de desenvolvimento ágil de software. O Scrum Master, um dos papéis do framework Scrum, por exemplo, é considerado uma pessoa que atua com base na liderança servidora.

Desenvolvimento vertical

A partir da década de 60, pesquisas realizadas por diferentes psicólogos mostraram que os seres humanos continuam amadurecendo mentalmente e psicologicamente mesmo após atingirem a vida adulta.

A esse amadurecimento deu-se o nome de desenvolvimento vertical, o que é diferente de simplesmente acumular mais informações, conhecimentos ou habilidades (desenvolvimento horizontal).

Neste sentido, conforme o amadurecimento avança, acontece uma série de transformações na visão de mundo e na visão de vida de uma pessoa. 

A origem deste trabalho vem de pesquisadores como Bill Torbert, Susanne Cook Greuter e Robert Kegan.

As pesquisas de Bill Joiner e Stephen Josephs que culminaram em seu livro Leadership Agility (2007) se inspiraram nos estudos do desenvolvimento vertical, porém voltado à liderança, criando assim um framework para o desenvolvimento de agilidade de liderança.

Quais as principais características de uma liderança ágil?

Os estudos de desenvolvimento adulto e desenvolvimento de liderança mostraram que líderes se desenvolvem em estágios (ou camadas) nos quais a cada estágio são adicionadas novas capacidades.

Neste sentido, como líderes, nós progredimos através de uma série de “níveis de agilidade” que podem ser aprendidos e desenvolvidos.

Quer saber quais são esses estágios? Então continue lendo.

Liderança Expert

Líderes Expert lideram melhorias incrementais por meio de sua autoridade e expertise, com supervisão de colaboradores diretos.

Em geral são apaixonados pelo que fazem, porém, na maioria das vezes atuam de forma tática como solucionadores de problemas, com opiniões pouco flexíveis. Focam na tarefa e no trabalho a ser realizado. São eficazes em ambientes mais estáveis e menos complexos.

Liderança Realizadora

Neste estágio, profissionais lideram motivando as pessoas e as convencendo (obtendo “buy-in”) para atingir objetivos estratégicos de mudança. 

São líderes que buscam coordenar/orquestrar times e iniciativas, atuar de forma cross entre áreas e intensificar conversas mais desafiadoras, com orientação mais estratégica e foco em objetivos e também foco no cliente. São eficazes em ambientes mais complicados com alto grau de interdependência.

Perceba como a agilidade de liderança aumenta neste estágio, com relação ao anterior (Expert).

Liderança Catalisadora

Esses profissionais conseguem liderar mudanças transformadoras, desenvolver organizações ágeis e equipes altamente engajadas e colaborar com outras pessoas para desenvolver soluções criativas para problemas altamente complexos. 

Líderes catalisadores têm uma orientação mais visionária, com maior foco na cultura organizacional e resiliência do negócio. São mais eficazes em ambientes mais complexos, com alta taxa de mudança.

Saiba mais: Entenda a importância da cultura ágil e como implementá-la!

Pontos importantes sobre o framework Leadership Agility

Conforme avançamos nos estágios, desenvolvemos um conjunto diferente de capacidades mentais e emocionais que nos permitem responder de forma mais efetiva à mudança e à complexidade.

Desta forma, à medida que progredimos no desenvolvimento da agilidade de liderança, retemos as habilidades e capacidades que desenvolvemos nos níveis anteriores, ampliando nossa capacidade de liderar em ambientes organizacionais complexos.

Podemos dizer então que líderes realizadores são mais ágeis que líderes expert, e líderes catalisadores são mais ágeis do que líderes realizadores.

A cada estágio, líderes aumentam sua adaptação e consciência situacional em ambientes complexos e em rápida mudança, resultando em maior capacidade de tomar ações mais eficazes.

É importante destacar que esses níveis de agilidade de liderança não têm relação com nível hierárquico ou mesmo idade. 

Quais os benefícios da liderança ágil?

Ao investir no desenvolvimento de líderes ágeis, tanto os líderes como a organização acabam colhendo diversos benefícios diretos. Alguns deles são:

  • Maior autonomia e auto-organização nas iniciativas e resolução de problemas;
  • Aumento da colaboração e busca de soluções ganha-ganha entre líderes e demais membros das equipes;
  • Maior motivação dos colaboradores, uma vez que têm suporte para atuar de forma ativa, gerando impactos positivos para o negócio e clientes;
  • Comunicação mais fluida e clara, tornando a tomada de decisões mais eficaz;
  • Desenvolvimento de uma cultura organizacional mais alinhada aos valores ágeis; 
  • Maior capacidade da organização de se adaptar às mudanças de forma coletiva.

Como aplicar a liderança ágil na sua empresa?

O desenvolvimento da liderança ágil em nós mesmos e em nossas organizações é uma jornada de constante auto descobrimento e aprendizado.

Como se tornar um líder ágil?

Embora não exista uma receita para esta jornada, um ótimo começo é trabalharmos no aumento da nossa consciência com relação à forma como pensamos e agimos (nossos próprios comportamentos).

Reflita sobre a sua própria liderança

Como líderes, nossos comportamentos do dia a dia moldam a micro-cultura. Neste sentido, a forma como atuamos em conversas 1 a 1 e em reuniões com nossos liderados, pares, gestores e demais stakeholders influencia diretamente o ambiente ao nosso redor de forma positiva ou negativa.

Qual é o seu comportamento padrão em discussões em grupo, por exemplo? Sua tendência é colocar sua opinião mais rapidamente? Esperar e ouvir primeiro? Desafiar as pessoas? Aguardar e fazer perguntas antes? 

Como você balanceia seu tempo entre fazer o trabalho, liderar pessoas e iniciativas e desenvolver pessoas e a cultura organizacional?

Refletir sobre perguntas como essas nos ajuda a encontrar nossas tendências, nossos vieses (e todos temos vieses!). Assim, ampliar nossa consciência sobre nossos vieses é um passo importante para o desenvolvimento da nossa liderança.

Liderança ágil em grupo


Desenvolva sua competência de liderança na prática

Assim como a agilidade organizacional, agilidade de liderança não é um estado “final” desejado. Portanto, é preciso uma prática regular e disciplinada para melhorarmos continuamente como líderes. 

Neste sentido podemos dizer que desenvolvimento de liderança é como atividade física. Não adianta treinarmos 8 horas em um único dia por mês. É preciso consistência, todos os dias, todas as semanas.

De fato essa prática é importante por causa de um fato curioso: quando estudamos um tema, concordamos e acreditamos muito nele, nosso cérebro acredita que já somos fluentes e temos prática e experiência no tema.

Assim, muitos líderes podem se compreender e se conectar muito com a liderança catalisadora, por exemplo. Porém, as pesquisas mostraram que apenas 10% dos líderes realmente vivem e praticam este estágio de liderança no dia a dia. 

Quanto tempo da sua semana você tem dedicado para evoluir a sua própria liderança?

Assessment e Feedback 

Uma forma extremamente poderosa para ampliar a sua consciência de si mesmo e compreender como sua liderança é percebida pelas pessoas é por meio de um processo de feedback eficaz, por exemplo com o assessment Leadership Agility 360 Feedback

Diferente dos processos tradicionais de feedback que focam em avaliações e julgamentos,  o Leadership Agility® 360 foca especificamente no desenvolvimento de liderança. 

Ele ajuda líderes e executivos a entender não apenas suas habilidades atuais, mas também o caminho que podem seguir como indivíduos para realizar todo o seu potencial como líder.

Assim, um processo de feedback bem estruturado e transparente nos ajuda a visualizar nossas falhas e desempenhos abaixo da média, que geralmente ficam ocultos dentro da organização, gerando impactos negativos sem percebermos. 

Líderes ágeis não somente fornecem, mas buscam por feedback de forma autêntica e intencional. Isso requer abertura e coragem. 

Você está recebendo feedback suficiente para seu desenvolvimento? 

Foque de forma estratégica, atue de forma tática

É comum que nos estágios iniciais de liderança, o líder foque em ações mais táticas de curto prazo e mais urgentes, pois é nisso que suas “lentes” lhe permitem focar.

Porém, conforme investimos na nossa evolução, adquirimos a capacidade de flutuar entre diferentes horizontes de tempo, incluindo o foco de longo prazo em objetivos futuros.

Líderes ágeis equilibram seu foco de atuação entre uma ação mais visionária, mais estratégia ou mais tática para responder de forma eficaz às mudanças. 

Mesmo não havendo um balanceamento "correto" entre esses 3 focos, a capacidade de ler o ambiente e ajustar em tempo real é uma das mais importantes capacidades de líderes ágeis.

Quanto tempo você investe nesses 3 focos? O quanto este seu balanceamento atual está ajudando você e a sua organização a se tornarem mais ágeis?

Aprender a reaprender

Segundo Barry O’Reilly, autor do livro Unlearn, “desaprender” significa deixar para trás pensamentos e comportamentos que foram úteis no passado, mas que já não ajudam a gerar crescimento.

Neste sentido, um dos maiores impedimentos para nos desenvolvermos como líderes é a dificuldade de reconhecermos que talvez precisemos desaprender e evoluir.

Como já dissemos, liderança é uma jornada e, muitas vezes, o que nos trouxe até aqui não vai nos levar para o próximo estágio. Portanto, líderes ágeis desenvolvem o hábito de  aprender, desaprender e evoluir - a essência de um mindset de crescimento.

Cursos de Liderança ágil com a Interia

Aqui na Interia, ajudamos a desenvolver líderes e organizações mais adaptativos, resilientes e inovadores para promover melhores resultados nos negócios.

Por meio de uma jornada de desenvolvimento de liderança, capacitamos, inspiramos e guiamos líderes para que possam evoluir sua agilidade de liderança e ter sucesso em ambientes de alta complexidade e incerteza.

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Conclusão

Organizações são espelhos dos seus líderes. Portanto, para desenvolver organizações ágeis, precisamos de líderes ágeis com a capacidade de refletir e redefinir suas crenças, premissas e comportamentos.

Porém, no mundo turbulento e em rápidas mudanças da atualidade, muitas vezes somos condicionados a focar no trabalho que temos em mãos, no curto prazo, de forma tática. 

É preciso abrir espaço para desaprender e reaprender novos hábitos para que possamos ajudar a atingir os objetivos de negócios.

Neste sentido, a liderança ágil trata-se de um framework para desenvolvimento vertical, que complementa o crescimento horizontal adquirido por meio do aprendizado de métodos e frameworks ágeis. 

Para iniciar essa jornada, talvez tudo que você precise é fazer uma pausa, refletir nos seus hábitos e comportamentos e notar (e anotar) o que precisa ser adaptado para evoluir como líder.

Embora não seja uma jornada fácil, desenvolver nossa liderança ágil é um caminho de grande descoberta. Se você deseja trilhar essa jornada, junte-se a nós.

Thomaz Ribas

Especialista em agilidade organizacional, liderança ágil e cultura organizacional. Sua missão como educador e consultor é trazer conscientização e orientação pragmática para ajudar os líderes a construir organizações mais ágeis e eficazes, aumentando o desempenho e a sustentabilidade do negócio em ambientes complexos, incertos e em rápida mudança.

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Thomaz Ribas

Thomaz é um especialista em agilidade organizacional e um entusiasta dos temas de liderança e cultura. Fundador da Interia Consulting, sua missão é trazer conscientização e orientação pragmática para ajudar líderes a construir organizações mais ágeis e eficazes, aumentando o desempenho e a sustentabilidade do negócio em ambientes altamente complexos e em rápida mudança.

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